PATOLOGIAS GRAVES
PATOLOGIAS GRAVES
HIPERTENSÃO OU PRESSÃO ALTA (DOENÇA DO SILÊNCIO)
Definição:
A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta).
A incidência de pressão alta é observada em relação a:
Idade e Sexo: A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade mais avançada do que nos jovens.
Genética: Pessoas com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da mesma.
Estresse.
Excesso de peso (obesidade).
Causas
As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão as doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.
Sintomas
Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são: dor de cabeça, falta de ar, enjôos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.
A importância da pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem provocar um enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de forma instantânea.
Tratamento e prevenção
A melhor forma de prevenir a doença é mediante um controle periódico (tirar a pressão), não abusar das comidas com sal, caminhar e evitar o fumo e o café, que aumentam a pressão arterial. Em resumo, tentar modificar o estilo de vida.
Os tratamentos são destinados a manter a pressão arterial dentro dos limites normais, por um lado insistindo nas formas acima descritas de prevenção, e por outro, mediante medicamentos que, por diferentes ações, mantêm a pressão dentro dos limites normais. Os fármacos mais receitados são os diuréticos, os betabloqueadores e os vasodilatadores.
Como ocorre a pressão arterial máxima e mínima?
A intensidade da pressão arterial é estabelecida no chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial ajusta-se através de alterações na intensidade e freqüência do ritmo cardíaco (pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.
Este último efeito ocorre através de músculos finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.
A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da atividade cardíaca.
Atinge o seu valor máximo (pressão sangüínea sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso” (diástole).
Para evitar certas doenças, estes valores devem manter-se entre limites normais específicos.
Quais são os valores considerados normais?
A pressão arterial é considerada elevada se em repouso a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg.
Se este for o caso você deve procurar imediatamente um médico.
O prolongamento destes níveis de pressão arterial podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos vasos sangüíneos do organismo.
Deve também consultar o seu médico se os valores da pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os valores da pressão diastólica estiverem entre 90mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá também proceder regularmente a medições de auto-controle.
Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60 mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.
Hipotensão-------inferior a 100-------inferior a 60-------check-up médico
Valores normais-------entre 100 e 140-------entre 60 e 90-------auto-medição
Hipertensão limite-------entre 140 e 160-------entre 90 e 100-------check-up médico
Hipertensão moderada-------entre 160 e 180-------entre 100 e 110-------onsultar o médico
Hipertensão grave-------superior a 180-------superior a 110-------consultar o médico com urgência
Hipertensão sistólica específica-------superior a 140-------inferior a 90-------consultar o médico
Informações adicionais:
• Se a maioria dos valores é normal em repouso, mas excepcionalmente elevada em condições de esforço físico ou psicológico, é possível que estejamos em presença de uma situação de hipertensão lábil ou instável. Se você suspeitar que esse pode ser o seu caso, consulte o seu médico;
• Valores de pressão arterial diastólica superiores a 120 mm/Hg, provenientes de uma medição correta, requerem tratamento médico imediato.
O que fazer quando os registros obtidos são freqüentemente muito elevados ou muito baixos?
1) Contate seu médico;
2) A presença de valores da pressão arterial elevados, (diversas formas de hipertensão), conduz a médio e longo prazo, a elevados riscos para a saúde. Estes riscos dizem em particular respeito às artérias, mediante o seu endurecimento causado por depósitos nas paredes vasculares (arteriosclerose). Como resultado, o fornecimento do sangue a órgãos vitais é insuficiente (coração, cérebro, músculos). Por outro lado, o coração, quando os valores da pressão permanecem superiores aos níveis normais por um longo período de tempo, pode sofrer danos estruturais;
3) As causas da hipertensão são múltiplas: deve diferenciar-se hipertensão primária comum (essencial) da hipertensão secundária. Este último grupo pode ser circunscrito a disfunções orgânicas específicas. Você deve sempre consultar o seu médico para obter informações sobre as possíveis origens dos seus valores elevados;
4) Há certas medidas que podem ser tomadas, não só para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de vida.
A) Hábitos alimentares:
• Tente manter um peso equilibrado para a sua idade. Livre-se do excesso de peso;
• Evite o consumo excessivo de sal;
• Evite os alimentos gordos.
B) Doenças anteriores:
Siga cuidadosamente as instruções do médico para o tratamento de doenças tais como:
• Diabetes (diabetes mellitus);
• Disfunções do metabolismo;
• Gota.
C) Consumo de substâncias nocivas:
• Deixe de fumar;
• Modere o consumo de bebidas alcoólicas;
• Reduza o consumo de cafeína (café).
D) Forma física:
• Pratique esportes regularmente - após ter feito um check-up médico;
• Escolha esportes que requeiram resistência física e não força;
• Não se esforce até atingir o seu limite da forma física;
• Se sofre de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos, antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico, que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com que o deve praticar.
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ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)- DERRAME CEREBRAL
O acidente vascular cerebral (AVC), ou Acidente vascular encefálico (AVE), vulgarmente chamado de "derrame cerebral", é caracterizado pela interrupção da irrigação sanguínea das estruturas do encéfalo, ou seja, ocorre quando o sangue que sustenta o cérebro com oxigênio e glicose deixa de atingir a região, ocasionando a perda da funcionalidade dos neurônios. É uma doença de início súbito, que pode ocorrer por dois motivos: isquemia ou hemorragia.
Tipos
O primeiro tipo, e o mais comum deles, é devido à falta de irrigação sanguínea num determinado território cerebral, causando morte de tecido cerebral - é o AVC isquêmico.
AVC Isquemico transitório - clinicamente, corresponde a uma isquemia passageira que não chega a constituir uma lesão. É um episódio súbito de déficit sanguineo com manifestações neurológicas, que se recuperam em minutos ou em 24 horas. Constitui um fatora de risco muito importante, devendo ser considerado importante prevenção de isquemias severas.
O AVC hemorrágico é menos comum, mas não menos grave, e ocorre pela ruptura de um vaso sangüíneo intracraniano, levando à formação de um coágulo que afeta determinada função cerebral.
Reabilitação
O processo de reabilitação pode ser mais ou menos longo, dependendo das características do próprio AVC, da região afectada e do apoio que o doente tiver.
Sistema nervoso central (Também afetado pelo AVC)
O sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença e ele inclui, além do cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal. Dependendo da região atingida, os sintomas e as sequelas são diferentes.
Assim o lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima. Claro que isto é uma explicação básica e deve-se ter em mente que todo sistema nervoso está interligado podendo uma lesão em uma mínima parte ter grandes repercussões no todo e suas implicações e a localização da lesão podem ser difíceis de diagnosticar, devendo a pessoa acometida ser avaliada por um médico.
Evolução
Na parte da evolução temos 3 tipos de AVC, os que não deixam sequela nenhuma já no mesmo dia que acontece, os que não deixam sequelas mas duram mais de um dia e os que deixam sequelas. Quanto a este último, quando associado a déficits motores necessita de um acompanhamento fisioterápico para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem a inervação funcionante para assim diminuir as deficiências que podem ter sido causadas; no caso de problemas na fala um fonoaudiólogo pode ser necessário.
De qualquer forma, o AVC é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida que pode causar e a melhor maneira de lidar com ela é prevení-la controlando todos os fatores causais já citados, novamente mencionando que a principal é a hipertensão arterial sistêmica.
Tratamento
O melhor tratamento para o AVC é a prevenção, identificar e tratar os fatores de risco, como a hipertensão, aterosclerose, o diabete melito, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo, além de reconhecer e tratar problemas cardíacos.
Atualmente, acredita-se que um tratamento com trombolíticos, geralmente a estreptoquinase, pode ser usado na fase aguda do AVC isquêmico para dissolver o coágulo que causou a isquemia. Contudo, este medicamento só deve ser dado desde que o paciente que sofreu o AVC isquêmico chegue ao hospital dentro de três horas. Após essa fase inicial de instalação, além de trombólise não ser mais eficiente, ela pode ser perigosa pois pode levar a uma reperfusão de um tecido necrótico, transformando o AVC isquêmico num acidente também hemorrágico, que pode levar à morte ou sequelas mais graves.
Tratamento da PA no AVC isquêmico
O manejo da pressão arterial no AVC isquêmico é altamente polêmico, uma vez que tanto pressões muito altas como muito baixas podem ser fatais. Ambas as situações podem apresentar um potencial de morbi-mortalidade, pois a hipertensão pode estar associada à transformação hemorrágica e recorrência do AVC, enquanto a hipotensão é suspeita de levar a uma baixa perfusão, provocando lesões definitivas da zona da penumbra isquêmica e levando a um pior prognóstico. O tratamento de redução da PA desses pacientes já foi associado a uma melhora de prognóstico e há um aumento da eficiência e segurança do tratamento trombolítico mas outros estudos correlacionam a redução da PA, assim como a hipotensão do AVC com um pior prognóstico neurológico, com maior morbidade e mortalidade. Alguns especialistas chegam a sugerir o aumento induzido da pressão arterial em pacientes hipotensos com AVC. A causa desse aparente paradoxo não é bem esclarecida, e suspeita-se que diferentes modalidades e circunstâncias do AVC determinem um papel diferente para a pressão arterial no prognóstico do paciente. A maioria dos neurologistas concorda que pressões excessivamente elevadas ( PAD > 220 mmHg) estão associadas a um prognóstico pior, mas a hipotensão ( PAD < 160 mmHg) parece ser igualmente deletéria. Vários estudos sugerem que uma redução moderada da pressão, se acompanhada por tratamento trombolítico, pode reduzir significantemente a morbi-mortalidade. Os mesmos estudos tendem a concordar que a redução da pressão, se não acompanhada por trombólise, pode não ser segura. Em presença dessas incertezas, o protocolo de manejo da PA em pacientes com AVC isquêmico agudo se baseia essencialmente na opinião de especialistas, que recomendam reduzir a PA em casos nos quais esta se encontra excessivamente elevada (PAD>220 mmHg), ou quando a redução for associada ao tratamento trombolítico. Nos demais casos a redução da PA não é considerada segura.
Conseqüências
As conseqüências do AVC podem afetar diversos aspectos do paciente, tais como paralisia e fraqueza, habilidades de comunicação, fala, capacidade de compreensão, sentidos, além de raciocínio, emoções e memória.
Fatores de risco para AVC
Existem diversos fatores considerados de risco para a chance de ter um AVC, sendo o principal a hipertensão arterial sistêmica não controlada e, além dela, também aumentam a possibilidade o diabete melitus, doenças reumatológicas, trombose, uma arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial, estenose da válvula mitral, entre outras.
Principais fatores de risco
Hipertensão arterial: é o principal fator de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8'; porém, cada pessoa tem um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, tem-se a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais; a melhor solução é a prevenção! Deve-se entender que qualquer um pode se tornar hipertenso. "Não é porque mediu uma vez, estava boa e nunca mais tem que se preocupar"! Além disso, existem muitas pessoas que tomam corretamente a medicação determinada porém uma só caixa! A pressão está boa e, então, cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento! Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de um vaso sangüíneo ou a uma isquemia.
Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. "Se o coração não bater direito'; vai ocorrer uma dificuldade para o sangue alcançar o cérebro, além dos outros órgãos, podendo levar a uma isquemia. As principais situações em que isto pode ocorrer são arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas, etc.
Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras. Seus níveis alterados, especialmente a elevação da fração LDL (mau colesterol, presente nas gorduras saturadas, ou seja, aquelas de origem animal, como carnes, gema de ovo etc.) ou a redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados à formação das placas de aterosclerose.
Tabagismo: O hábito é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco. O fumo acelera o processo de aterosclerose, diminui a oxigenação do sangue e aumenta o risco de hipertensão arterial.
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.
Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.
Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.
Sexo: até aproximadamente 50 anos de idade os homens têm maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.
Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.
Anticoncepcionais hormonais: Atualmente acredita-se que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentem, significativamente, a ocorrência de AVC.
Conheça mais sobre o problema
Sinais que precedem um Derrame.
Dor de cabeça intensa e súbita sem causa aparente
Dormência nos braços e nas pernas
Dificuldade de falar e perda de equilíbrio são os principais sintomas da doença.
Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo
Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
Perda súbita de visão em um olho ou nos dois
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem
Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos
A busca de socorro imediato é vital.
[editar] Como identificar o acidente vascular Cerebral?
Primeiro, peça que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lado, leve-a a um hospital. Ela pode estar tendo um AVC.
Diga a ela que levante os braços. Caso ela tenha dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procure socorro médico.
Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral. Leve-a a um hospital imediatamente para atendimento médico.
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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Infarto agudo do miocárdio (IAM) ou enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo que pode levar à morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio.
É causado pela redução do fluxo sangüíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas.
A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigênio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão se dá em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose causando estreitamentos luminais de dimensões variadas.
O diagnóstico definitivo de um infarto depende da demonstração da morte celular. Este diagnóstico é feito de maneira indireta, por sintomas que a pessoa sente, por sinais de surgem em seu corpo, por alterações em um eletrocardiograma e por alterações de certas substâncias (marcadores de lesão miocárdica) no sangue.
O tratamento busca diminuir o tamanho do infarto e reduzir as complicações pós infarto. Envolve cuidados gerais como repouso, monitorização intensiva da evolução da doença, uso de medicações e procedimentos chamados invasivos, como angioplastia coronária e cirurgia cardíaca. O tratamento é diferente conforme a pessoa, já que áreas diferentes quando a localização e tamanho podem ser afetadas, e resposta de cada pessoa ao infarto ser particular.
O prognóstico, ou seja, a previsão de evolução, será tanto mais favorável quanto menor a área de infarto e mais precoce o seu tratamento.
O suprimento de sangue para o coração é feito através das artérias coronárias, que surgem diretamente da artéria aorta na valva aórtica, preferencialmente chamada de valva semilunar aórtica ou valva semilunar esquerda. São duas as principais artérias coronárias: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda que logo se bifurca em duas grandes artérias, a artéria descendente anterior e artéria circunflexa.
A interrupção do suprimento ou fluxo sangüíneo para o músculo cardíaco é causada pela obstrução de uma artéria coronária ou de um de seus ramos.
A obstrução é causada mais freqüentemente pela formação de um coágulo (ou trombo) sangüíneo sobre uma placa aterosclerótica no interior de uma das artérias coronárias.
Este trombo costuma ocorrer sobre uma placa aterosclerótica que sofreu alguma alteração, como a formação de uma úlcera ou a ruptura parcial da placa. Esta placa, antes da alteração que a instabilizou, pode ser suficientemente pequena para passar despercebida pelos métodos habituais de diagnóstico. Ou seja, um paciente com "exames normais" pode vir a ter um infarto do miocárdio por um processo muito breve, as vezes de poucos minutos.
Uma placa é considerada vulnerável (ou imatura) quando apresenta risco de ruptura. Quando a placa apresenta uma cápsula espessa (placa madura) torna-se menos propensa a ruptura. Não existe um método aceito para determinar qual placa é vulnerável e qual não, mas, após necrópsias, se verificou que as placas com propensão a romper costumam ter mais conteúdo de lipídeos e menos fibrose.
Quando ocorre a ruptura da placa, existe exposição de colágeno e fragmentos de tecido conjuntivo da região subendotelial. As plaquetas, células do sangue, se aderem e se agregam ao local da ruptura. As plaquetas liberam substâncias que desencadeiam o processo de coagulação, resultando na formação do trombo.
A falta de circulação impede a chegada de nutrientes e de oxigênio (isquemia) ao território arterial a jusante. A isquemia determina redução imediata e progressiva da contratilidade do miocárdio. A dinâmica da movimentação normal de íons, em especial potássio, cálcio e sódio, começa a se alterar. Isto gera uma instabilidade elétrica.
Como o ritmo cardíaco depende deste fluxo de íons e elétrons, podem ocorrer arritmias já precocemente no infarto. A morte nesta fase do infarto não costuma ser por que não existe força nos músculos, mas por que os músculos perdem a capacidade de trabalhar coordenados, tornando-se ineficientes. São músicos sem maestro.
A partir de 20 minutos de oclusão, parcelas progressivamente maiores do miocárdio entram irreversivelmente em necrose. Essa inicia-se na região subendocárdica, metabolicamente mais ativa, estendendo-se para a epicárdica sob a forma de uma “onda de necrose”, completando-se em cerca de 6 horas.
Na ausência de adequada circulação colateral, 50% da massa miocárdica em risco sofre necrose na primeira hora e 70% em 3 a 4 hs.
O sintoma mais importante e típico do IAM é a dor ou desconforto intenso retroesternal (atrás do osso esterno) que é muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou queimação, podendo irradiar-se para pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso.
Freqüentemente esses sintomas são acompanhados por náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte iminente. A duração é caracteristicamente com duração superior a 20 minutos. Dor com as caraterísticas típicas, mas com duração inferior a 20 minutos sugere angina do peito, onde ainda não ocorreu a morte do músculo cardíaco.
Pacientes diabéticos, idosos e as mulheres têm maior probabilidade de apresentarem uma dor ou desconforto atípico, ou seja, com características e intensidade diferentes da descrição acima.
Vista das costas.É possível a ocorrência de IAM sem dor. Este é o chamado infarto silencioso. Um infarto silencioso só será identificado na fase aguda se, por coincidência, um eletrocardiograma ou uma dosagem de enzimas cardíacas for feita enquanto ele ocorre.
Os achados dependerão da extensão do infarto. Na maioria das vezes os pacientes apresentam-se desconfortáveis, ansiosos, com sinais de liberação adrenérgica. Naqueles em que a área necrosada supera os 40% da massa ventricular esquerda têm alto risco de evoluírem com Insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão e choque cardiogênico.
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MORTE SÚBITA
A Morte súbita é a morte que ocorre repentinamente, sem previsão, sem sinais de trauma ou violência, em adultos à crianças. Geralmente ocorre nas primeiras horas do dia (não se sabe por que). A morte súbita se dá ainda na primeira hora quando se percebe alguns sintomas até o momento em que leva ao óbito, ou nas primeiras 24 horas depois da última vez em que a pessoa é vista com vida. Atinge tanto pessoas sadias como doentes, de sedentários a atletas. A Morte súbita no passado já foi atribuída de causas inexplicáveis a deuses ou maldições. Mortes repentinas que ocorriam com pessoas normais. Com a evolução da ciência e da medicina, as explicações e fatores foram aos poucos sendo esclarecidos e ampliados. Apesar de rara, a morte súbita é ainda inaceitável pelas pessoas e vista pelas mesmas como uma quebra injusta do ciclo natural da vida, principalmente quando envolve atletas e jovens. Raramente a Morte súbita é atribuída a um coração estruturalmente normal.
Causas
Geralmente é provocada por arritmias cardíacas que levam a uma significativa queda do desempenho cardíaco que acarreta na falta de sangue no cérebro que por sua vez é muito sensível a falta de oxigênio e faz com que a pessoa perca a consciência, essas arritmias cardíacas geralmente são bloqueios aurículo ventriculares, paradas sinusais ou taquicardia ventricular seguida de fibrilação ventricular. A morte súbita esta vinculada a alguns fatores de riscos que são,ocorrência de Tontura ou perda de consciência durante exercício, história familiar de morte súbita, dor torácica durante esforço e palpitações associadas e Electrocardiograma anormal.
A Morte súbita em crianças é mais comum nos primeiros três meses de vida, nesse caso, com ligação à fatores hereditários ou genéticos, a morte súbita em bebês tem maior ocorrência em casos de mães fumantes, depois dos seis meses a morte súbita em crianças se torna mais rara.
A Morte súbita em adultos está constantemente ligada a problemas no coração, e geralmente a patologia não é conhecida por seu portador, principalmente em jovens esportistas. Podem ser por excesso de atividades físicas, inflamatórias, degenerativas, congênitas, infecciosas, Miocardite, Síndrome de Marfan, Uso de drogas, tóxicos, por reflexos nervosos ou a soma destes.Outras causas também são atribuídas a Síndrome Wolff-Parkinson-White, Síndrome do QT longo congênito, Síndrome de Brugada, hemorragia no cérebro, geralmente por aneurismas congênitos que se rompem, commotio cordis (percussão violenta no tórax causada por uma pancada brusca). Também é freqüente a morte súbita ligada a cocaína ou Ecstasy.
Como ocorre?
(em casos de parada cardíaca ou arritmia) Segundos antes, a pessoa se apóia sobre o joelho, inclinando-se até perder totalmente a consciência (se estiver de pé), ou apenas perde a consciência e tem uma morte aparente, esses primeiros minutos são decisivos, pois a vítima ainda pode ser reanimada (ressuscitada) através de um atendimento eficaz e eficiente (necessário treinamento específico), desfibrilador portátil, ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e medicamentos.
Prevenção:
Análise cuidadosa do histórico clínico, familiar, Electrocardiograma, teste de esforço físico e ecocardiograma. Obs. lembrando que existem raros casos em que a Morte súbita não está ligada a doenças do coração, neste caso a prevenção abrange outros métodos.
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ARRITMIA CARDÍACA
O que é arritmia cardíaca?
Arritmia cardíaca é um problema na velocidade ou ritmo do batimento cardíaco. Durante uma arritmia o coração pode bater muito rápido, muito devagar, ou com ritmo irregular. Batimento cardíaco muito rápido é chamado de taquicardia, enquanto muito devagar chama-se bradicardia. A maioria das arritmias não causa danos, porém algumas podem ser sérias ou até precisar de tratamento para toda a vida. Com arritmia cardíaca o coração pode não ser capaz de bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode danificar o cérebro, coração e outros órgãos.
Causas da arritmia cardíaca
Arritmia pode ocorrer quando os sinais elétricos que controlam os batimentos cardíacos ficam atrasados ou bloqueados. Isso pode acontecer quando as células nervosas especiais que produzem o sinal elétrico não funcionam apropriadamente, ou quando os sinais elétricos não viajam normalmente pelo coração. Uma arritmia também pode ocorrer quando outra parte do coração começa a produzir sinais elétricos, adicionando aos sinais das células nervosas especiais, e alterando o batimento cardíaco normal.
Estresse, fumo, grande ingestão de álcool, exercício físico muito forte, uso de certas drogas (como cocaína e anfetaminas), uso de alguns medicamentos, e muita cafeína podem ocasionar arritmia em algumas pessoas. Um ataque cardíaco, ou outras condições que danificam o sistema elétrico do coração, também podem causar arritmia. Essas condições incluem pressão alta, doença da artéria coronária, insuficiência cardíaca, hipotireoidismo, hipertiroidismo, e doença reumática do coração. Para algumas arritmias, como a síndrome Wolff-Parkinson-White, o defeito cardíaco que causa a arritmia está presente no nascimento (congênito). Algumas vezes a causa de uma arritmia não pode ser encontrada.
Sintomas da arritmia cardíaca
Muitas arritmias não ocasionam nenhum sinal ou sintoma. Quando os sinais e sintomas estão presentes, os mais comuns são:
* Palpitações cardíacas (sensação de que o coração pulou uma batida ou está batendo muito forte).
* Batimento cardíaco lento.
* Batimento cardíaco irregular.
* Sensação de pausa entre os batimentos cardíacos.
Sintomas e sinais mais sérios incluem:
* Ansiedade.
* Fraqueza.
* Tonteira e dor de cabeça leve.
* Transpiração.
* Falta de fôlego.
* Dor no peito.
Tratamento de arritimias
Os tratamentos mais comuns para arritmias incluem remédios, procedimentos médicos e cirurgia. O tratamento é necessário quando a arritimia causa sintomas sérios como tonteira, dor no peito e desmaio, ou quando ela aumenta a probabilidade de desenvolver complicações como insuficiência cardíaca ou ataque cardíaco súbito.
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ANGINA PECTORIS - ANGINA DO PEITO
Introdução
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A angina pectoris, também chamada angina do peito, é o desconforto ou dor no tórax que acontece quando o sangue, pobre em oxigênio, chega às células do músculo do coração. A angina não é uma doença, mas um sintoma de um problema mais sério, que normalmente é a doença das artérias coronárias, uma doença na qual os vasos que provêem sangue ao coração tornam-se finos ou bloqueados (entupidos). A doença das artérias coronárias normalmente é causada pela arteriosclerose, uma condição na qual depósitos gordurosos (chamados placas) se depositam ao longo das paredes internas dos vasos sanguíneos, neste caso, as artérias coronárias do coração. Embora a angina afete geralmente homens de meia-idade ou mais velhos, ela pode ocorrer em ambos os sexos e em todas as faixas etárias.
Quadro Clínico
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As pessoas normalmente descrevem a angina como um aperto, queimação ou dor no peito (tórax). A dor se localiza tipicamente sob o esterno (osso que fica no meio do tórax dividindo as costelas direitas e esquerdas), mas também pode esparramar para a garganta, braços, mandíbulas, entre os ossos dos ombros (“pás”) ou para baixo, na altura do estômago (confundindo com problemas digestivos). Outros sintomas que podem vir junto com angina incluem náuseas, vertigem, tonturas, dificuldade para respirar ou respiração rápida e ofegante, além de suores frios.
Os médicos dividem as anginas em dois tipos:
Angina estável
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Dor no peito que segue um padrão específico, acontecendo quando alguém inicia uma atividade física pesada ou experimenta uma emoção extrema. Outras situações que desencadeiam a angina incluem fumar cigarro ou charuto, o tempo frio, uma refeição farta e o esforço para evacuar. A dor normalmente vai embora quando o estimulo pára.
Angina instável
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Os sintomas são menos previsíveis e devem incitar uma imediata procura a um serviço de cardiologia de urgência. Esta dor no peito acontece em repouso, durante o sono ou muito freqüentemente com um esforço físico mínimo. O desconforto pode durar mais tempo e pode ser intenso.
Diagnóstico
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O médico pode suspeitar que você tem angina baseando-se no padrão de seus sintomas e em seu risco de doença das artérias coronárias. Ele irá perguntar sobre seus hábitos, principalmente o cigarro, se tem diabetes e pressão alta, e sobre a história clínica de sua família. Ele checará seu colesterol, incluindo o LDL (colesterol “ruim”) e o HDL (o colesterol “bom”). Irá conferir sua pressão sanguínea e pulso, e escutará seu coração e pulmões com um estetoscópio.
Depois do exame físico, você pode precisar de um ou mais exames diagnósticos para determinar se você tem doença das artérias coronárias.
Possíveis testes incluem:
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Eletrocardiograma (o ECG)
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Um ECG é um registro dos impulsos elétricos de seu coração. Ele pode identificar anormalidades na freqüência e no ritmo do coração. Muitas vezes ele pode mostrar mudanças que indicam uma artéria bloqueada.
Teste de Esforço
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Se seu ECG é normal e você pode caminhar, então um teste de esforço é solicitado. Você caminhará em uma esteira enquanto sua freqüência cardíaca é monitorada. Outros testes de esforço usam medicamentos para estimular o coração, injeção de contrastes para procurar bloqueios e imagens de ultra-som para fornecer mais informação.
Cateterismo Cardíaco (Angiografia coronariana)
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Estas Radiografias das artérias coronárias são o modo mais preciso para medir a severidade da doença coronária. Um tubo fino, longo e flexível (chamado cateter) é introduzido (enfiado) em uma artéria no antebraço ou na virilha. O médico guia o cateter até o coração usando a imagem que ele vê no aparelho de Raios-X como se fosse um filme (RX contínuo). Uma vez o cateter está em posição, um contraste (líquido que aparece no RX) é injetado para mostrar o fluxo de sangue dentro das artérias coronárias, e identificar qualquer área que esteja estreitada ou bloqueada (entupida).
Prevenção
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Você pode ajudar a prevenir uma angina causada pela doença das artérias coronárias controlando seus fatores de risco de entupimento das artérias:
Colesterol alto
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Siga as recomendações de seu médico de ingerir uma dieta com baixo teor de gorduras e colesterol e, se necessário, tome um remédio para diminuir seu colesterol.
Pressão alta (Hipertensão arterial) - Siga as recomendações de seu cardiologista de mudar sua dieta e tome seus medicamentos regularmente. Diminuir a quantidade de sal na alimentação é o primeiro passo.
Fumo
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Se você fuma, deixe de fumar. Se você não fuma, não comece.
Diabetes Mellitus
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Monitore seu açúcar no sangue freqüentemente, siga sua dieta, e tome sua insulina ou medicamento oral como seu médico prescreveu.
Também é sábio praticar exercícios físicos regularmente e manter o peso ideal para sua altura. Se as crises de angina são ativadas através da tensão emocional, aprenda a administrar o stress ou desenvolva técnicas de relaxamento que podem ser úteis.
Tratamento
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Quando a angina é causada pela doença das artérias coronárias, o tratamento normalmente inclui:
Mudanças no Estilo de Vida
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As mudanças incluem perda de peso nos pacientes obesos, tratamento para deixar fumar, medicamentos para abaixar o colesterol alto, um programa de exercícios regulares para abaixar a pressão arterial, e técnicas de redução do stress (por exemplo, meditação e biofeedback).
Nitratos, incluindo a nitroglicerina – Os nitratos são vasodilatadores (medicamentos que alargam os vasos sanguíneos). Eles aumentam o fluxo de sangue nas artérias coronárias, e facilitam o bombeamento de sangue do coração para o resto do corpo.
Beta-bloqueadores, como o atenolol (Atenol®) e o metoprolol (Seloken ®) - Estes medicamentos diminuem a carga de trabalho do coração reduzindo a freqüência cardíaca e a força de contração do coração, especialmente durante os exercícios.
Bloqueadores dos canais de cálcio, como a nifedipina (Adalat ®), o verapamil (Dilacoron ®), diltiazem (Cardizem ®), a amlodipina (Norvasc ®) - Estes medicamentos podem ajudar a melhorar a eficiência da função do músculo do coração e podem diminuir o número e a severidade dos episódios de dor no peito.
Aspirina – Como a aspirina ajuda a impedir que coágulos sanguíneos se formem dentro das artérias coronárias estreitadas, ela pode reduzir o risco de ataques do coração em pessoas que já têm doença das artérias coronárias.
Quando o estilo de vida muda e os remédios não aliviam a angina, ou quando o risco de um ataque do coração for grande, a angioplastia com balão (feita durante o cateterismo cardíaco) ou uma cirurgia de ponte de safena da artéria coronária podem ser recomendadas.
Qual médico procurar?
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Procure um serviço cardiológico de urgência se você tiver uma dor no peito, até mesmo se não há nenhuma história de problemas de coração em sua família e se você pensa que é muito jovem para ter angina. O cardiologista recomendará quais medidas deverão ser tomadas baseadas em como você descreve seus sintomas no contexto de seus fatores de risco. A dor no peito inédita sempre deve estimular a procura de um cardiologista.
Prognóstico
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Em pacientes com doença das artérias coronárias, o prognóstico depende de muitos fatores, inclusive o local e a severidade do estreitamento, e o número de artérias coronárias envolvidas. O tratamento adequado melhorou grandemente a perspectiva para os pacientes coronariopatas.
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TAQUICARDIA
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Taquicardia é um termo médico utilizado para designar um aumento da freqüência cardíaca. Convenciona-se como freqüência normal no ser humano uma freqüência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por minuto. A partir de 100, inclusive, considera-se que há taquicardia.
Uma das formas de se classificar a taquicardia é quanto ao mecanismo que a origina.
Taquicardia sinusal, é a que se origina no nó sinusal, o marca passo natural do coração.
Taquicardia supraventricular é a que se origina nos átrios do coração.
Taquicardia ventricular é a que se origina nos ventrículos do coração.
A taquicardia pode ser devida a variações normais do funcionamento do organismo, neste caso chamada de Taquicardia fisiológica, ou devida a alguma doença, neste caso Taquicardia patológica.
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BRADICARDIA
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Bradicardia é um termo utilizado na medicina para designar uma diminuição na freqüência cardíaca. Convenciona-se como normal no ser humano uma freqüência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por minuto. Frequências abaixo de 60 constituem a bradicardia.
A bradicardia pode ser devida a variações normais do funcionamento do organismo, neste caso chamada de bradicardia fisiológica, ou devida a alguma doença, neste caso bradicardia patológica.
A bradicardia sinusal é a forma mais comum, quando ocorre uma diminuição do cronotropismo do nó sinusal, o "marca-passo natural" do coração.
A bradicardia pode causar baixa pressão, devido à diminuição do esforço do músculo cardíaco. A bradicardia pode causar danos ao organismo devido a menor circulação do sangue, levando menos oxigênio às células...
HIPERTENSÃO OU PRESSÃO ALTA (DOENÇA DO SILÊNCIO)
Definição:
A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta).
A incidência de pressão alta é observada em relação a:
Idade e Sexo: A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade mais avançada do que nos jovens.
Genética: Pessoas com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da mesma.
Estresse.
Excesso de peso (obesidade).
Causas
As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão as doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.
Sintomas
Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são: dor de cabeça, falta de ar, enjôos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.
A importância da pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem provocar um enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de forma instantânea.
Tratamento e prevenção
A melhor forma de prevenir a doença é mediante um controle periódico (tirar a pressão), não abusar das comidas com sal, caminhar e evitar o fumo e o café, que aumentam a pressão arterial. Em resumo, tentar modificar o estilo de vida.
Os tratamentos são destinados a manter a pressão arterial dentro dos limites normais, por um lado insistindo nas formas acima descritas de prevenção, e por outro, mediante medicamentos que, por diferentes ações, mantêm a pressão dentro dos limites normais. Os fármacos mais receitados são os diuréticos, os betabloqueadores e os vasodilatadores.
Como ocorre a pressão arterial máxima e mínima?
A intensidade da pressão arterial é estabelecida no chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial ajusta-se através de alterações na intensidade e freqüência do ritmo cardíaco (pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.
Este último efeito ocorre através de músculos finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.
A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da atividade cardíaca.
Atinge o seu valor máximo (pressão sangüínea sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso” (diástole).
Para evitar certas doenças, estes valores devem manter-se entre limites normais específicos.
Quais são os valores considerados normais?
A pressão arterial é considerada elevada se em repouso a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg.
Se este for o caso você deve procurar imediatamente um médico.
O prolongamento destes níveis de pressão arterial podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos vasos sangüíneos do organismo.
Deve também consultar o seu médico se os valores da pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os valores da pressão diastólica estiverem entre 90mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá também proceder regularmente a medições de auto-controle.
Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60 mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.
Hipotensão-------inferior a 100-------inferior a 60-------check-up médico
Valores normais-------entre 100 e 140-------entre 60 e 90-------auto-medição
Hipertensão limite-------entre 140 e 160-------entre 90 e 100-------check-up médico
Hipertensão moderada-------entre 160 e 180-------entre 100 e 110-------onsultar o médico
Hipertensão grave-------superior a 180-------superior a 110-------consultar o médico com urgência
Hipertensão sistólica específica-------superior a 140-------inferior a 90-------consultar o médico
Informações adicionais:
• Se a maioria dos valores é normal em repouso, mas excepcionalmente elevada em condições de esforço físico ou psicológico, é possível que estejamos em presença de uma situação de hipertensão lábil ou instável. Se você suspeitar que esse pode ser o seu caso, consulte o seu médico;
• Valores de pressão arterial diastólica superiores a 120 mm/Hg, provenientes de uma medição correta, requerem tratamento médico imediato.
O que fazer quando os registros obtidos são freqüentemente muito elevados ou muito baixos?
1) Contate seu médico;
2) A presença de valores da pressão arterial elevados, (diversas formas de hipertensão), conduz a médio e longo prazo, a elevados riscos para a saúde. Estes riscos dizem em particular respeito às artérias, mediante o seu endurecimento causado por depósitos nas paredes vasculares (arteriosclerose). Como resultado, o fornecimento do sangue a órgãos vitais é insuficiente (coração, cérebro, músculos). Por outro lado, o coração, quando os valores da pressão permanecem superiores aos níveis normais por um longo período de tempo, pode sofrer danos estruturais;
3) As causas da hipertensão são múltiplas: deve diferenciar-se hipertensão primária comum (essencial) da hipertensão secundária. Este último grupo pode ser circunscrito a disfunções orgânicas específicas. Você deve sempre consultar o seu médico para obter informações sobre as possíveis origens dos seus valores elevados;
4) Há certas medidas que podem ser tomadas, não só para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de vida.
A) Hábitos alimentares:
• Tente manter um peso equilibrado para a sua idade. Livre-se do excesso de peso;
• Evite o consumo excessivo de sal;
• Evite os alimentos gordos.
B) Doenças anteriores:
Siga cuidadosamente as instruções do médico para o tratamento de doenças tais como:
• Diabetes (diabetes mellitus);
• Disfunções do metabolismo;
• Gota.
C) Consumo de substâncias nocivas:
• Deixe de fumar;
• Modere o consumo de bebidas alcoólicas;
• Reduza o consumo de cafeína (café).
D) Forma física:
• Pratique esportes regularmente - após ter feito um check-up médico;
• Escolha esportes que requeiram resistência física e não força;
• Não se esforce até atingir o seu limite da forma física;
• Se sofre de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos, antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico, que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com que o deve praticar.
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ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)- DERRAME CEREBRAL
O acidente vascular cerebral (AVC), ou Acidente vascular encefálico (AVE), vulgarmente chamado de "derrame cerebral", é caracterizado pela interrupção da irrigação sanguínea das estruturas do encéfalo, ou seja, ocorre quando o sangue que sustenta o cérebro com oxigênio e glicose deixa de atingir a região, ocasionando a perda da funcionalidade dos neurônios. É uma doença de início súbito, que pode ocorrer por dois motivos: isquemia ou hemorragia.
Tipos
O primeiro tipo, e o mais comum deles, é devido à falta de irrigação sanguínea num determinado território cerebral, causando morte de tecido cerebral - é o AVC isquêmico.
AVC Isquemico transitório - clinicamente, corresponde a uma isquemia passageira que não chega a constituir uma lesão. É um episódio súbito de déficit sanguineo com manifestações neurológicas, que se recuperam em minutos ou em 24 horas. Constitui um fatora de risco muito importante, devendo ser considerado importante prevenção de isquemias severas.
O AVC hemorrágico é menos comum, mas não menos grave, e ocorre pela ruptura de um vaso sangüíneo intracraniano, levando à formação de um coágulo que afeta determinada função cerebral.
Reabilitação
O processo de reabilitação pode ser mais ou menos longo, dependendo das características do próprio AVC, da região afectada e do apoio que o doente tiver.
Sistema nervoso central (Também afetado pelo AVC)
O sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença e ele inclui, além do cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal. Dependendo da região atingida, os sintomas e as sequelas são diferentes.
Assim o lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima. Claro que isto é uma explicação básica e deve-se ter em mente que todo sistema nervoso está interligado podendo uma lesão em uma mínima parte ter grandes repercussões no todo e suas implicações e a localização da lesão podem ser difíceis de diagnosticar, devendo a pessoa acometida ser avaliada por um médico.
Evolução
Na parte da evolução temos 3 tipos de AVC, os que não deixam sequela nenhuma já no mesmo dia que acontece, os que não deixam sequelas mas duram mais de um dia e os que deixam sequelas. Quanto a este último, quando associado a déficits motores necessita de um acompanhamento fisioterápico para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem a inervação funcionante para assim diminuir as deficiências que podem ter sido causadas; no caso de problemas na fala um fonoaudiólogo pode ser necessário.
De qualquer forma, o AVC é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida que pode causar e a melhor maneira de lidar com ela é prevení-la controlando todos os fatores causais já citados, novamente mencionando que a principal é a hipertensão arterial sistêmica.
Tratamento
O melhor tratamento para o AVC é a prevenção, identificar e tratar os fatores de risco, como a hipertensão, aterosclerose, o diabete melito, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo, além de reconhecer e tratar problemas cardíacos.
Atualmente, acredita-se que um tratamento com trombolíticos, geralmente a estreptoquinase, pode ser usado na fase aguda do AVC isquêmico para dissolver o coágulo que causou a isquemia. Contudo, este medicamento só deve ser dado desde que o paciente que sofreu o AVC isquêmico chegue ao hospital dentro de três horas. Após essa fase inicial de instalação, além de trombólise não ser mais eficiente, ela pode ser perigosa pois pode levar a uma reperfusão de um tecido necrótico, transformando o AVC isquêmico num acidente também hemorrágico, que pode levar à morte ou sequelas mais graves.
Tratamento da PA no AVC isquêmico
O manejo da pressão arterial no AVC isquêmico é altamente polêmico, uma vez que tanto pressões muito altas como muito baixas podem ser fatais. Ambas as situações podem apresentar um potencial de morbi-mortalidade, pois a hipertensão pode estar associada à transformação hemorrágica e recorrência do AVC, enquanto a hipotensão é suspeita de levar a uma baixa perfusão, provocando lesões definitivas da zona da penumbra isquêmica e levando a um pior prognóstico. O tratamento de redução da PA desses pacientes já foi associado a uma melhora de prognóstico e há um aumento da eficiência e segurança do tratamento trombolítico mas outros estudos correlacionam a redução da PA, assim como a hipotensão do AVC com um pior prognóstico neurológico, com maior morbidade e mortalidade. Alguns especialistas chegam a sugerir o aumento induzido da pressão arterial em pacientes hipotensos com AVC. A causa desse aparente paradoxo não é bem esclarecida, e suspeita-se que diferentes modalidades e circunstâncias do AVC determinem um papel diferente para a pressão arterial no prognóstico do paciente. A maioria dos neurologistas concorda que pressões excessivamente elevadas ( PAD > 220 mmHg) estão associadas a um prognóstico pior, mas a hipotensão ( PAD < 160 mmHg) parece ser igualmente deletéria. Vários estudos sugerem que uma redução moderada da pressão, se acompanhada por tratamento trombolítico, pode reduzir significantemente a morbi-mortalidade. Os mesmos estudos tendem a concordar que a redução da pressão, se não acompanhada por trombólise, pode não ser segura. Em presença dessas incertezas, o protocolo de manejo da PA em pacientes com AVC isquêmico agudo se baseia essencialmente na opinião de especialistas, que recomendam reduzir a PA em casos nos quais esta se encontra excessivamente elevada (PAD>220 mmHg), ou quando a redução for associada ao tratamento trombolítico. Nos demais casos a redução da PA não é considerada segura.
Conseqüências
As conseqüências do AVC podem afetar diversos aspectos do paciente, tais como paralisia e fraqueza, habilidades de comunicação, fala, capacidade de compreensão, sentidos, além de raciocínio, emoções e memória.
Fatores de risco para AVC
Existem diversos fatores considerados de risco para a chance de ter um AVC, sendo o principal a hipertensão arterial sistêmica não controlada e, além dela, também aumentam a possibilidade o diabete melitus, doenças reumatológicas, trombose, uma arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial, estenose da válvula mitral, entre outras.
Principais fatores de risco
Hipertensão arterial: é o principal fator de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8'; porém, cada pessoa tem um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, tem-se a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais; a melhor solução é a prevenção! Deve-se entender que qualquer um pode se tornar hipertenso. "Não é porque mediu uma vez, estava boa e nunca mais tem que se preocupar"! Além disso, existem muitas pessoas que tomam corretamente a medicação determinada porém uma só caixa! A pressão está boa e, então, cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento! Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de um vaso sangüíneo ou a uma isquemia.
Doença Cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. "Se o coração não bater direito'; vai ocorrer uma dificuldade para o sangue alcançar o cérebro, além dos outros órgãos, podendo levar a uma isquemia. As principais situações em que isto pode ocorrer são arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas, etc.
Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras. Seus níveis alterados, especialmente a elevação da fração LDL (mau colesterol, presente nas gorduras saturadas, ou seja, aquelas de origem animal, como carnes, gema de ovo etc.) ou a redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados à formação das placas de aterosclerose.
Tabagismo: O hábito é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco. O fumo acelera o processo de aterosclerose, diminui a oxigenação do sangue e aumenta o risco de hipertensão arterial.
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.
Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.
Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.
Sexo: até aproximadamente 50 anos de idade os homens têm maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.
Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.
Anticoncepcionais hormonais: Atualmente acredita-se que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentem, significativamente, a ocorrência de AVC.
Conheça mais sobre o problema
Sinais que precedem um Derrame.
Dor de cabeça intensa e súbita sem causa aparente
Dormência nos braços e nas pernas
Dificuldade de falar e perda de equilíbrio são os principais sintomas da doença.
Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo
Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
Perda súbita de visão em um olho ou nos dois
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem
Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos
A busca de socorro imediato é vital.
[editar] Como identificar o acidente vascular Cerebral?
Primeiro, peça que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lado, leve-a a um hospital. Ela pode estar tendo um AVC.
Diga a ela que levante os braços. Caso ela tenha dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procure socorro médico.
Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral. Leve-a a um hospital imediatamente para atendimento médico.
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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Infarto agudo do miocárdio (IAM) ou enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo que pode levar à morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio.
É causado pela redução do fluxo sangüíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas.
A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigênio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão se dá em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose causando estreitamentos luminais de dimensões variadas.
O diagnóstico definitivo de um infarto depende da demonstração da morte celular. Este diagnóstico é feito de maneira indireta, por sintomas que a pessoa sente, por sinais de surgem em seu corpo, por alterações em um eletrocardiograma e por alterações de certas substâncias (marcadores de lesão miocárdica) no sangue.
O tratamento busca diminuir o tamanho do infarto e reduzir as complicações pós infarto. Envolve cuidados gerais como repouso, monitorização intensiva da evolução da doença, uso de medicações e procedimentos chamados invasivos, como angioplastia coronária e cirurgia cardíaca. O tratamento é diferente conforme a pessoa, já que áreas diferentes quando a localização e tamanho podem ser afetadas, e resposta de cada pessoa ao infarto ser particular.
O prognóstico, ou seja, a previsão de evolução, será tanto mais favorável quanto menor a área de infarto e mais precoce o seu tratamento.
O suprimento de sangue para o coração é feito através das artérias coronárias, que surgem diretamente da artéria aorta na valva aórtica, preferencialmente chamada de valva semilunar aórtica ou valva semilunar esquerda. São duas as principais artérias coronárias: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda que logo se bifurca em duas grandes artérias, a artéria descendente anterior e artéria circunflexa.
A interrupção do suprimento ou fluxo sangüíneo para o músculo cardíaco é causada pela obstrução de uma artéria coronária ou de um de seus ramos.
A obstrução é causada mais freqüentemente pela formação de um coágulo (ou trombo) sangüíneo sobre uma placa aterosclerótica no interior de uma das artérias coronárias.
Este trombo costuma ocorrer sobre uma placa aterosclerótica que sofreu alguma alteração, como a formação de uma úlcera ou a ruptura parcial da placa. Esta placa, antes da alteração que a instabilizou, pode ser suficientemente pequena para passar despercebida pelos métodos habituais de diagnóstico. Ou seja, um paciente com "exames normais" pode vir a ter um infarto do miocárdio por um processo muito breve, as vezes de poucos minutos.
Uma placa é considerada vulnerável (ou imatura) quando apresenta risco de ruptura. Quando a placa apresenta uma cápsula espessa (placa madura) torna-se menos propensa a ruptura. Não existe um método aceito para determinar qual placa é vulnerável e qual não, mas, após necrópsias, se verificou que as placas com propensão a romper costumam ter mais conteúdo de lipídeos e menos fibrose.
Quando ocorre a ruptura da placa, existe exposição de colágeno e fragmentos de tecido conjuntivo da região subendotelial. As plaquetas, células do sangue, se aderem e se agregam ao local da ruptura. As plaquetas liberam substâncias que desencadeiam o processo de coagulação, resultando na formação do trombo.
A falta de circulação impede a chegada de nutrientes e de oxigênio (isquemia) ao território arterial a jusante. A isquemia determina redução imediata e progressiva da contratilidade do miocárdio. A dinâmica da movimentação normal de íons, em especial potássio, cálcio e sódio, começa a se alterar. Isto gera uma instabilidade elétrica.
Como o ritmo cardíaco depende deste fluxo de íons e elétrons, podem ocorrer arritmias já precocemente no infarto. A morte nesta fase do infarto não costuma ser por que não existe força nos músculos, mas por que os músculos perdem a capacidade de trabalhar coordenados, tornando-se ineficientes. São músicos sem maestro.
A partir de 20 minutos de oclusão, parcelas progressivamente maiores do miocárdio entram irreversivelmente em necrose. Essa inicia-se na região subendocárdica, metabolicamente mais ativa, estendendo-se para a epicárdica sob a forma de uma “onda de necrose”, completando-se em cerca de 6 horas.
Na ausência de adequada circulação colateral, 50% da massa miocárdica em risco sofre necrose na primeira hora e 70% em 3 a 4 hs.
O sintoma mais importante e típico do IAM é a dor ou desconforto intenso retroesternal (atrás do osso esterno) que é muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou queimação, podendo irradiar-se para pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso.
Freqüentemente esses sintomas são acompanhados por náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte iminente. A duração é caracteristicamente com duração superior a 20 minutos. Dor com as caraterísticas típicas, mas com duração inferior a 20 minutos sugere angina do peito, onde ainda não ocorreu a morte do músculo cardíaco.
Pacientes diabéticos, idosos e as mulheres têm maior probabilidade de apresentarem uma dor ou desconforto atípico, ou seja, com características e intensidade diferentes da descrição acima.
Vista das costas.É possível a ocorrência de IAM sem dor. Este é o chamado infarto silencioso. Um infarto silencioso só será identificado na fase aguda se, por coincidência, um eletrocardiograma ou uma dosagem de enzimas cardíacas for feita enquanto ele ocorre.
Os achados dependerão da extensão do infarto. Na maioria das vezes os pacientes apresentam-se desconfortáveis, ansiosos, com sinais de liberação adrenérgica. Naqueles em que a área necrosada supera os 40% da massa ventricular esquerda têm alto risco de evoluírem com Insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão e choque cardiogênico.
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MORTE SÚBITA
A Morte súbita é a morte que ocorre repentinamente, sem previsão, sem sinais de trauma ou violência, em adultos à crianças. Geralmente ocorre nas primeiras horas do dia (não se sabe por que). A morte súbita se dá ainda na primeira hora quando se percebe alguns sintomas até o momento em que leva ao óbito, ou nas primeiras 24 horas depois da última vez em que a pessoa é vista com vida. Atinge tanto pessoas sadias como doentes, de sedentários a atletas. A Morte súbita no passado já foi atribuída de causas inexplicáveis a deuses ou maldições. Mortes repentinas que ocorriam com pessoas normais. Com a evolução da ciência e da medicina, as explicações e fatores foram aos poucos sendo esclarecidos e ampliados. Apesar de rara, a morte súbita é ainda inaceitável pelas pessoas e vista pelas mesmas como uma quebra injusta do ciclo natural da vida, principalmente quando envolve atletas e jovens. Raramente a Morte súbita é atribuída a um coração estruturalmente normal.
Causas
Geralmente é provocada por arritmias cardíacas que levam a uma significativa queda do desempenho cardíaco que acarreta na falta de sangue no cérebro que por sua vez é muito sensível a falta de oxigênio e faz com que a pessoa perca a consciência, essas arritmias cardíacas geralmente são bloqueios aurículo ventriculares, paradas sinusais ou taquicardia ventricular seguida de fibrilação ventricular. A morte súbita esta vinculada a alguns fatores de riscos que são,ocorrência de Tontura ou perda de consciência durante exercício, história familiar de morte súbita, dor torácica durante esforço e palpitações associadas e Electrocardiograma anormal.
A Morte súbita em crianças é mais comum nos primeiros três meses de vida, nesse caso, com ligação à fatores hereditários ou genéticos, a morte súbita em bebês tem maior ocorrência em casos de mães fumantes, depois dos seis meses a morte súbita em crianças se torna mais rara.
A Morte súbita em adultos está constantemente ligada a problemas no coração, e geralmente a patologia não é conhecida por seu portador, principalmente em jovens esportistas. Podem ser por excesso de atividades físicas, inflamatórias, degenerativas, congênitas, infecciosas, Miocardite, Síndrome de Marfan, Uso de drogas, tóxicos, por reflexos nervosos ou a soma destes.Outras causas também são atribuídas a Síndrome Wolff-Parkinson-White, Síndrome do QT longo congênito, Síndrome de Brugada, hemorragia no cérebro, geralmente por aneurismas congênitos que se rompem, commotio cordis (percussão violenta no tórax causada por uma pancada brusca). Também é freqüente a morte súbita ligada a cocaína ou Ecstasy.
Como ocorre?
(em casos de parada cardíaca ou arritmia) Segundos antes, a pessoa se apóia sobre o joelho, inclinando-se até perder totalmente a consciência (se estiver de pé), ou apenas perde a consciência e tem uma morte aparente, esses primeiros minutos são decisivos, pois a vítima ainda pode ser reanimada (ressuscitada) através de um atendimento eficaz e eficiente (necessário treinamento específico), desfibrilador portátil, ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e medicamentos.
Prevenção:
Análise cuidadosa do histórico clínico, familiar, Electrocardiograma, teste de esforço físico e ecocardiograma. Obs. lembrando que existem raros casos em que a Morte súbita não está ligada a doenças do coração, neste caso a prevenção abrange outros métodos.
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ARRITMIA CARDÍACA
O que é arritmia cardíaca?
Arritmia cardíaca é um problema na velocidade ou ritmo do batimento cardíaco. Durante uma arritmia o coração pode bater muito rápido, muito devagar, ou com ritmo irregular. Batimento cardíaco muito rápido é chamado de taquicardia, enquanto muito devagar chama-se bradicardia. A maioria das arritmias não causa danos, porém algumas podem ser sérias ou até precisar de tratamento para toda a vida. Com arritmia cardíaca o coração pode não ser capaz de bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode danificar o cérebro, coração e outros órgãos.
Causas da arritmia cardíaca
Arritmia pode ocorrer quando os sinais elétricos que controlam os batimentos cardíacos ficam atrasados ou bloqueados. Isso pode acontecer quando as células nervosas especiais que produzem o sinal elétrico não funcionam apropriadamente, ou quando os sinais elétricos não viajam normalmente pelo coração. Uma arritmia também pode ocorrer quando outra parte do coração começa a produzir sinais elétricos, adicionando aos sinais das células nervosas especiais, e alterando o batimento cardíaco normal.
Estresse, fumo, grande ingestão de álcool, exercício físico muito forte, uso de certas drogas (como cocaína e anfetaminas), uso de alguns medicamentos, e muita cafeína podem ocasionar arritmia em algumas pessoas. Um ataque cardíaco, ou outras condições que danificam o sistema elétrico do coração, também podem causar arritmia. Essas condições incluem pressão alta, doença da artéria coronária, insuficiência cardíaca, hipotireoidismo, hipertiroidismo, e doença reumática do coração. Para algumas arritmias, como a síndrome Wolff-Parkinson-White, o defeito cardíaco que causa a arritmia está presente no nascimento (congênito). Algumas vezes a causa de uma arritmia não pode ser encontrada.
Sintomas da arritmia cardíaca
Muitas arritmias não ocasionam nenhum sinal ou sintoma. Quando os sinais e sintomas estão presentes, os mais comuns são:
* Palpitações cardíacas (sensação de que o coração pulou uma batida ou está batendo muito forte).
* Batimento cardíaco lento.
* Batimento cardíaco irregular.
* Sensação de pausa entre os batimentos cardíacos.
Sintomas e sinais mais sérios incluem:
* Ansiedade.
* Fraqueza.
* Tonteira e dor de cabeça leve.
* Transpiração.
* Falta de fôlego.
* Dor no peito.
Tratamento de arritimias
Os tratamentos mais comuns para arritmias incluem remédios, procedimentos médicos e cirurgia. O tratamento é necessário quando a arritimia causa sintomas sérios como tonteira, dor no peito e desmaio, ou quando ela aumenta a probabilidade de desenvolver complicações como insuficiência cardíaca ou ataque cardíaco súbito.
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ANGINA PECTORIS - ANGINA DO PEITO
Introdução
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A angina pectoris, também chamada angina do peito, é o desconforto ou dor no tórax que acontece quando o sangue, pobre em oxigênio, chega às células do músculo do coração. A angina não é uma doença, mas um sintoma de um problema mais sério, que normalmente é a doença das artérias coronárias, uma doença na qual os vasos que provêem sangue ao coração tornam-se finos ou bloqueados (entupidos). A doença das artérias coronárias normalmente é causada pela arteriosclerose, uma condição na qual depósitos gordurosos (chamados placas) se depositam ao longo das paredes internas dos vasos sanguíneos, neste caso, as artérias coronárias do coração. Embora a angina afete geralmente homens de meia-idade ou mais velhos, ela pode ocorrer em ambos os sexos e em todas as faixas etárias.
Quadro Clínico
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As pessoas normalmente descrevem a angina como um aperto, queimação ou dor no peito (tórax). A dor se localiza tipicamente sob o esterno (osso que fica no meio do tórax dividindo as costelas direitas e esquerdas), mas também pode esparramar para a garganta, braços, mandíbulas, entre os ossos dos ombros (“pás”) ou para baixo, na altura do estômago (confundindo com problemas digestivos). Outros sintomas que podem vir junto com angina incluem náuseas, vertigem, tonturas, dificuldade para respirar ou respiração rápida e ofegante, além de suores frios.
Os médicos dividem as anginas em dois tipos:
Angina estável
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Dor no peito que segue um padrão específico, acontecendo quando alguém inicia uma atividade física pesada ou experimenta uma emoção extrema. Outras situações que desencadeiam a angina incluem fumar cigarro ou charuto, o tempo frio, uma refeição farta e o esforço para evacuar. A dor normalmente vai embora quando o estimulo pára.
Angina instável
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Os sintomas são menos previsíveis e devem incitar uma imediata procura a um serviço de cardiologia de urgência. Esta dor no peito acontece em repouso, durante o sono ou muito freqüentemente com um esforço físico mínimo. O desconforto pode durar mais tempo e pode ser intenso.
Diagnóstico
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O médico pode suspeitar que você tem angina baseando-se no padrão de seus sintomas e em seu risco de doença das artérias coronárias. Ele irá perguntar sobre seus hábitos, principalmente o cigarro, se tem diabetes e pressão alta, e sobre a história clínica de sua família. Ele checará seu colesterol, incluindo o LDL (colesterol “ruim”) e o HDL (o colesterol “bom”). Irá conferir sua pressão sanguínea e pulso, e escutará seu coração e pulmões com um estetoscópio.
Depois do exame físico, você pode precisar de um ou mais exames diagnósticos para determinar se você tem doença das artérias coronárias.
Possíveis testes incluem:
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Eletrocardiograma (o ECG)
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Um ECG é um registro dos impulsos elétricos de seu coração. Ele pode identificar anormalidades na freqüência e no ritmo do coração. Muitas vezes ele pode mostrar mudanças que indicam uma artéria bloqueada.
Teste de Esforço
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Se seu ECG é normal e você pode caminhar, então um teste de esforço é solicitado. Você caminhará em uma esteira enquanto sua freqüência cardíaca é monitorada. Outros testes de esforço usam medicamentos para estimular o coração, injeção de contrastes para procurar bloqueios e imagens de ultra-som para fornecer mais informação.
Cateterismo Cardíaco (Angiografia coronariana)
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Estas Radiografias das artérias coronárias são o modo mais preciso para medir a severidade da doença coronária. Um tubo fino, longo e flexível (chamado cateter) é introduzido (enfiado) em uma artéria no antebraço ou na virilha. O médico guia o cateter até o coração usando a imagem que ele vê no aparelho de Raios-X como se fosse um filme (RX contínuo). Uma vez o cateter está em posição, um contraste (líquido que aparece no RX) é injetado para mostrar o fluxo de sangue dentro das artérias coronárias, e identificar qualquer área que esteja estreitada ou bloqueada (entupida).
Prevenção
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Você pode ajudar a prevenir uma angina causada pela doença das artérias coronárias controlando seus fatores de risco de entupimento das artérias:
Colesterol alto
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Siga as recomendações de seu médico de ingerir uma dieta com baixo teor de gorduras e colesterol e, se necessário, tome um remédio para diminuir seu colesterol.
Pressão alta (Hipertensão arterial) - Siga as recomendações de seu cardiologista de mudar sua dieta e tome seus medicamentos regularmente. Diminuir a quantidade de sal na alimentação é o primeiro passo.
Fumo
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Se você fuma, deixe de fumar. Se você não fuma, não comece.
Diabetes Mellitus
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Monitore seu açúcar no sangue freqüentemente, siga sua dieta, e tome sua insulina ou medicamento oral como seu médico prescreveu.
Também é sábio praticar exercícios físicos regularmente e manter o peso ideal para sua altura. Se as crises de angina são ativadas através da tensão emocional, aprenda a administrar o stress ou desenvolva técnicas de relaxamento que podem ser úteis.
Tratamento
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Quando a angina é causada pela doença das artérias coronárias, o tratamento normalmente inclui:
Mudanças no Estilo de Vida
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As mudanças incluem perda de peso nos pacientes obesos, tratamento para deixar fumar, medicamentos para abaixar o colesterol alto, um programa de exercícios regulares para abaixar a pressão arterial, e técnicas de redução do stress (por exemplo, meditação e biofeedback).
Nitratos, incluindo a nitroglicerina – Os nitratos são vasodilatadores (medicamentos que alargam os vasos sanguíneos). Eles aumentam o fluxo de sangue nas artérias coronárias, e facilitam o bombeamento de sangue do coração para o resto do corpo.
Beta-bloqueadores, como o atenolol (Atenol®) e o metoprolol (Seloken ®) - Estes medicamentos diminuem a carga de trabalho do coração reduzindo a freqüência cardíaca e a força de contração do coração, especialmente durante os exercícios.
Bloqueadores dos canais de cálcio, como a nifedipina (Adalat ®), o verapamil (Dilacoron ®), diltiazem (Cardizem ®), a amlodipina (Norvasc ®) - Estes medicamentos podem ajudar a melhorar a eficiência da função do músculo do coração e podem diminuir o número e a severidade dos episódios de dor no peito.
Aspirina – Como a aspirina ajuda a impedir que coágulos sanguíneos se formem dentro das artérias coronárias estreitadas, ela pode reduzir o risco de ataques do coração em pessoas que já têm doença das artérias coronárias.
Quando o estilo de vida muda e os remédios não aliviam a angina, ou quando o risco de um ataque do coração for grande, a angioplastia com balão (feita durante o cateterismo cardíaco) ou uma cirurgia de ponte de safena da artéria coronária podem ser recomendadas.
Qual médico procurar?
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Procure um serviço cardiológico de urgência se você tiver uma dor no peito, até mesmo se não há nenhuma história de problemas de coração em sua família e se você pensa que é muito jovem para ter angina. O cardiologista recomendará quais medidas deverão ser tomadas baseadas em como você descreve seus sintomas no contexto de seus fatores de risco. A dor no peito inédita sempre deve estimular a procura de um cardiologista.
Prognóstico
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Em pacientes com doença das artérias coronárias, o prognóstico depende de muitos fatores, inclusive o local e a severidade do estreitamento, e o número de artérias coronárias envolvidas. O tratamento adequado melhorou grandemente a perspectiva para os pacientes coronariopatas.
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TAQUICARDIA
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Taquicardia é um termo médico utilizado para designar um aumento da freqüência cardíaca. Convenciona-se como freqüência normal no ser humano uma freqüência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por minuto. A partir de 100, inclusive, considera-se que há taquicardia.
Uma das formas de se classificar a taquicardia é quanto ao mecanismo que a origina.
Taquicardia sinusal, é a que se origina no nó sinusal, o marca passo natural do coração.
Taquicardia supraventricular é a que se origina nos átrios do coração.
Taquicardia ventricular é a que se origina nos ventrículos do coração.
A taquicardia pode ser devida a variações normais do funcionamento do organismo, neste caso chamada de Taquicardia fisiológica, ou devida a alguma doença, neste caso Taquicardia patológica.
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BRADICARDIA
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Bradicardia é um termo utilizado na medicina para designar uma diminuição na freqüência cardíaca. Convenciona-se como normal no ser humano uma freqüência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por minuto. Frequências abaixo de 60 constituem a bradicardia.
A bradicardia pode ser devida a variações normais do funcionamento do organismo, neste caso chamada de bradicardia fisiológica, ou devida a alguma doença, neste caso bradicardia patológica.
A bradicardia sinusal é a forma mais comum, quando ocorre uma diminuição do cronotropismo do nó sinusal, o "marca-passo natural" do coração.
A bradicardia pode causar baixa pressão, devido à diminuição do esforço do músculo cardíaco. A bradicardia pode causar danos ao organismo devido a menor circulação do sangue, levando menos oxigênio às células...